quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Willian Bonner, a Fátima e a prestidigitação do JN


Algo que não suporto, principalmente nesses tempos de fértil produção de canais alternativos de mídia, é o casal que apresenta o jornal Nacional, o William Bonner e a Fátima Bernardes. Por mais que façam caras e bocas, eles não conseguem esconder o lado.


Repare que em algumas matérias de interesse coletivo, por exemplo, as que tratam de acidentes ambientais em países subdesenvolvidos, raramente são abordadas pelo casal do JN os responsáveis. As poucas noticiadas ocultam os sujeitos, ou seja, as empresas que negligenciam os cuidados com a segurança, ou mesmo os países que exploram os recursos naturais da “sua” neocolônia; mas se a empresa for uma estatal brasileira, é manchete na certa.

Muitas das vezes chego a pensar que parte da “grande mídia” brasileira está a serviço dessa rapinagem, promovida por uma estrutura global que subjugam povos indefesos em prol de uma minoria dominante que suga as últimas gotas de vida de nosso planeta.

Referente ao grave acidente ambiental ocorrido em Nairóbi, capital do Quênia, noticiado na edição do último dia 12 de setembro, o casal do JN, como de costume se esqueceu de abordar que mais de 100 empresas americanas atuam no país, e que parte da economia  queniana está sob o controle britânico, paralelo à redução da participação estatal na economia, mediante a uma agressiva política de privatizações. E ainda querem iludir o povo para ir contra a importante proposta de Controle de Conteúdo da Mídia, em especial nos canais abertos que são concessões públicas; mentindo para o povo que o necessário controle seria uma espécie de censura. A Rede Globo, por acaso, já fez alguma campanha para abertura dos arquivos da ditadura? Como se comportou ela e tantos outros veículos de comunicação na época dos anos de chumbo, ou mesmo sobre os graves acidentes ambientais ocorridos por ação de grande empresas estrangeiras? É só um flash de reportagem. Quem viu, viu. Quem não viu, vai saber tudo de futebol ou de carnaval.

Como pode um canal de comunicação, concedido pelo Estado, que se diz a favor da liberdade de expressão e de pensamento, ocultar as graves transformações por que passa o Quênia, e propriamente, o ainda eternamente explorado continente africano? Sobre o episódio da explosão dos dutos, deu para perceber que infiltraram sublinarmente na notícia a ideia de que o grave acidente ocorreu por conta dos saques da faminta população ao combustível que seguia para exportação. O JN “esqueceu” de noticiar esse “rascunho da história” e quer ter credibilidade.

A classe média queniana sumiu mediante ao crescimento da pobreza em contraste em um país que apresenta os melhores índices de desenvolvimento no Continente. Bairros pobres da capital Nairóbi atravessam condições semelhantes às de uma guerra civil. No caso do rompimento dos dutos, possivelmente as causas estão enraizadas na exploração estrangeira dos recursos naturais do Quênia, mas o casal global só noticiou os efeitos, sublinhando a culpa no povo que "saqueava" o combustível que vazou, sequer abordou a contaminação do solo.

Enfim: Resista, exista! Não assista a “plim-plim”.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Willian Bonner, a Fátima e a prestidigitação do JN


Algo que não mais suporto, principalmente nesses tempos de fértil produção de canais alternativos de mídia, é o casal que apresenta o jornal Nacional, o William Bonner e a Fátima Bernardes. Por mais que façam caras e bocas, eles não conseguem esconder o lado.

Repare que a abordagem de algumas matérias de interesse coletivo, por exemplo, as que tratam de acidentes ambientais em países subdesenvolvidos, raramente são abordadas pelo casal do JN. No entanto, as poucas noticiadas ocultam os sujeitos, ou seja, as empresas que negligenciam os cuidados com a segurança ou mesmo os países que exploram os recursos naturais da neocolônia; mas se a empresa for uma estatal brasileira, é manchete na certa.

O grave acidente ambiental ocorrido em Nairóbi, capital do Quênia, na edição do último dia 12 de setembro, o casal se esqueceu de abordar que mais de 100 empresas americanas atuam no país e que parte de sua economia está sob o controle britânico, paralelo a redução da participação estatal na economia, mediante a uma agressiva política de privatizações. 

O JN também se esqueceu de noticiar que o Quênia passa por profundas transformações: a classe média sumiu mediante ao crescimento da pobreza em um país que apresenta os melhores índices de desenvolvimento no Continente Africano. Bairros pobres da capital Nairóbi atravessam condições semelhantes à de uma guerra civil. Após o fim da Guerra Fria o Quênia perdeu status de aliado privilegiado, mas ainda mantém bom relacionamento com o Reino Unido e os Estados Unidos. No caso do rompimento dos dutos, possivelmente, as causas estão enraizadas na exploração estrangeira dos recursos naturais do Quênia, mas o casal global só deu flash para os efeitos, e de certa forma, colocaram a culpa no povo que "saqueava" o combustível que contaminava o solo.

Sobre as guerras produzidas pela política externa estadunidense então, o casal do JN ainda quer fazer acreditar nas bombas de destruição em massa de Sadan Hussein, mesmo depois de assistirmos pela rede de televisão Al Jazeera, o Le Monde Diplomatic e blogs afins o saque do petróleo iraquiano pós invasão. Quantos civis foram assassinados? Muitos, certamente. E o alvo agora é o petróleo líbio, com a desculpa de salvar civis, enquanto as ruas da Síria são tingidas com o sangue de milhares de civis. Já referente aos muitos ataques de Israel à Faixa de Gaza, em um dos últimos noticiados pelo JN, o Bonner teve a cara de pau de destacar que o ataque era “ainda em represália ao ataque terrorista ao ônibus[...].

Sobre o aniversário dos dez anos do ataque terrorista ao World Trade Center, o casal faltou destacar também a determinação do povo japonês referente as duas bombas atômicas jogadas pelo governo americano sobre as cabeças do povo civil das cidades de Hiroshima e de Nagasaki, e que o presidente americano Barack Obama continua a política externa de guerra de George Bush, ou seja, se o povo americano deseja que não mais ocorram tragédias como a de 11 de setembro de 2001, deve exigir que seu governo pare de fabricar guerras. Até o mais recluso dos eremitas, sabe das propostas que se escondem por trás dessas guerras.

A questão da ética na política e a democracia brasileira, por exemplo, nunca foi alvo de necessários comentários picantes que externassem o sentimento do público. Desaparecidos políticos da época da ditadura se deduz como tabu no Jornal Nacional. Vez por outra o casal sorrateiramente deixa escapar um holofote, até encontrar uma propaganda institucional que atire erário na concessionária Rede Globo de serviço público. Propagandas que perdem seu importante papel constitucional educador para se perder no prostituto cenário criado para ludibriar uma massa carente de leitores e de telespectadores que ainda acreditam que programas na televisão aberta surgirão em horários acessíveis para agregar conhecimento que levem ao caminho da dignidade humana plena, e que tragam informações com espaço para o contraditório.

Para se salvar das armadilhas mascaradas de verdades apresentadas pelo casal do JN, o qual segue á risca o que determina a “programação”, deve-se buscar fugir da masmorra do: Não penso, não existo, apenas assisto a Rede Globo. Reprograme-se. Não deixe a Globo programar você. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

As redes sociais na mira da Fina Estampa


Vez por outra, escutamos de amigos (as) a “preocupação” da Rede Globo sobre os males que afligem à sociedade, especificamente, nas mensagens nem tanto subliminares, surgidas, na maioria das vezes, em um cenário totalmente oposto ao da maioria dos telespectadores da plim-plim.

No Brasil do Denit, da Jaqueline Roriz e de tantos outros escândalos a bola da vez, ou melhor, a preocupação da vez da gigante latina de comunicação é com as redes sociais acessadas pelo público jovem. Em um capítulo na Fina Estampa, “novela das 9”, a Globo dá o recado a potenciais insubordinações que possam ameaçar o “Establishment”. Um dos galãs da novela, um bem sucedido pai, chama o filho e comenta sobre a inutilidade dos sites de relacionamentos, as redes sociais. Sugerindo ao filho que pegue onda; que namore, fique e pegue. A exposição nesse tipo de site, alerta o pai, torna vulneráveis as condições de segurança do filho.

A preocupação ultra exagerada apresentada leva ao pensamento de que a maioria dos jovens utilizam as redes apenas para exposição do se status social e estético.

Alto lá, Rede Globo! Pelo menos a maioria dos jovens que conheço, usam as redes para expor pensamentos e sentimentos libertários; melhorar a qualidade dos serviços públicos oferecidos, buscar formas de inibição de atos de corrupção, por exemplo, a “secreta” absurda absolvição da Jaqueline Roriz.

Por que deixamos que nos apresentem uma visão tão estreita do uso das redes? Como permitimos que a Rede Globo, concessionária de um serviço público interfira em um processo de comunicação que está libertando o mundo, e sem dúvida, trará a libertação da ética no cenário político brasileiro? Quem sabe, fazendo bom uso das redes, não acabamos com a ditadura Teixeira que tomou conta do esporte mais popular do Brasil, o futebol. Isso para a Rede Globo é uma grande ameaça.

Devemos contra atacar esse tipo de manobra. A maioria dos jovens brasileiros sequer tem pranchas de surf, que dirá tempo para pegar onda. A competição enfrentada por esses jovens, a cada roubo do que é público, tende para a inevitável sangria de um sistema que está instalado desde o atracamento das três caravelas. Ele está quase entrando em colapso, mas precisamos das redes para fechar a tampa do caixão.

Em vez de abordar a insegurança pública por conta da exposição em redes de relacionamentos, problema alimentado na falta de políticas públicas democráticas, no cancro da corrupção que ameaça tornar Brasília, do ponto de vista “político raizado”, uma cidades fantasma, o escritor da novela devia ir pela orientação. O caminho, Rede Globo, por mais que se especule a Emenda do Azeredo, não tem retorno.  

E você que leu até aqui pode escrever: A Globo vai sacanear o rapaz, mas espero que continuemos forte na importante batalha de garantirmos a qualidade de nossos nível de informação e relacionamento, com uma comunicação cada vez mais livre do terror dos que monopolizam a informação, traduzindo suas verdades absolutas, sem dar espaço para o contraditório.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cômpito humano

Queixamos da violência em todas as condições, dos maus tratos à idosos e crianças, ao meio ambiente, mas não nos damos conta de que a resposta para esse caos está no resgate da essência humana, perdida na busca de uma suposta felicidade externa.

Vivemos uma nova velha forma suicida humanóide. Deixamos o homo sapiens e nos encontramos na era do homo podiuns. Que compete com tudo e com todos. O Deus desse novo ser humanóide, está na mitologia greco-romana: Narciso. Ele se auto admira, não consegue enxergar que o lago é raso, por conta de identificar potenciais disputas em tudo que vê pela frente.

A cultura competitiva posta, faz essa nova espécie menosprezar os fragmentos de felicidades; desejos conquistados, a medida que vão surgido outros, logo são deixados de lado. E fica a essência humana perdida na abstração da busca nunca alcançada, pois o homem esquece de vasculhar seu próprio interior.



Depois de Aton; o Bezerro de ouro; Deus, o Criador de todas as coisas, eis o ressuscitar do deus indivíduo, Narciso, que só não acha feio o que é espelho.


terça-feira, 15 de março de 2011

Nas águas de março, lanço meu olhar da janela do ônibus sobre os municípios de Vitória e de Vila Velha

Fazia tempo que eu não via a metrópole das janelas do buzão. Por mais crítica que se possa aplicar ao sistema Transcol, gerenciado pela Ceturb-GV/Governo do Estado, afinal nem rascunho dos tais corredores exclusivos, somente obras e os temporais catastróficos para tumultuarem ainda mais a nossa imobilidade-de-todos-dias, ele conseguiu superar as adversidades da metrópole que cresce sem planejamento, sem debate, principalmente, dos gestores do aglomerado urbano da Grande Vitória; aglomerado que deu origem a Região Metropolitana da Grande Vitória, o qual incluiu (?) os municípios de Fundão e de Guarapari.

Meu destino Barra do Jucu, em Vila Velha. Ponto de embarque Av. Jerônimo Monteiro, Vitória/centro. Opção: por motivos óbvios qualquer linha que não passasse pelo terminal de São Torquato, preferência para a linha 557 com itinerário via rodovia Darly Santos com destino ao terminal de Itaparica.

No Caminho até o ponto, observo as condições de abandono da cidade que muitos gestores lhe prometeram revitalizar, contudo, permanece sendo a Geni do Chico. As obras na Praça Costa Pereira, por exemplo, desafiam a inteligência do contribuinte: quando todos pensavam que as obras iriam terminar, enxergamo-las terminando de aniquilar com a cidade, o comércio no outrora shopping aberto do centro, quase não pulsa. O desnível do calçadão em frente ao caldo-de-cana da praça é a bola da vez; lagos foram formados na superfície desnivelada, que se juntam aos tsunamis oriundos das poças das obras Cesan/Odebrechet, respigando calças e pés; alguns pés descalços, mas mesmo os calçados, encharcados.

A ameaça de temporal fez com que muitas pessoas optassem pelos transportes públicos de passageiros, o popular Transcol, afinal, fica difícil não considerar as armadilhas, muitas delas camufladas em pontos oceânicos de alagamento; meu receio estava na rodovia Carlos Lindenberg. O serviço de transportes públicos de passageiros oferecidos no equipamento ônibus, pelo menos nesse mês de março, identificado poeticamente como período das águas consegue se destacar de formas positiva, mesmo com o isolamento da população de Viana verificado no último domingo (13).

A chuva aumenta e altero minha rota para o terminal Ibes, no caminho as temidas oceânicas poças da rodovia Carlos Lindenberg; situação pior no sentido Vitória: de dentro do transcolzão observo carros de passeio em condições de naufrágio balançando nas marolas produzidas pela passagem de veículos maiores, o que já desperta à necessidade de meu retorno via 3ª Ponte. Por muito pouco passamos os pontos críticos, a ameaça ficou por conta das doenças respiratórias; no interior do veículo compactando corpos quentes aumentava a umidade por conta das janelas fechadas: bafejos em forma de nuvens fugiam de bocas diversas, misturando-se a outros neblinosos bafejos, embaçando meus óculos. Quase chegando ao terminal do Ibes, o celular responde as minhas preces: reunião cancelada por conta da chuva.

Decidido a retornar via 3ª Ponte, resolvo continuar a apreciação da gestão das cidades da janela do buzão, dessa vez em Vila velha; o trajeto escolhido: linha 606 com itinerário Santa Inês/Santa Mônica/Coqueiral de Itaparica/terminal de Vila Velha, com o propósito de utilização da linha 514 – 3ª Ponte via Beira Mar esperando desestressar com a vista de Vitória do alto da ponte. No percurso inicial, o visível abandono do município de Vila Velha, com terrenos tomados pelo lixo e mato, tornando-se celeiros dos mosquitos transmissores da dengue. Passando em frente ao Centro Universitário de Vila Velha (UVV) uma possível solução: um novo fórum está sendo construído, mas o tapume erguido impede, mesmo de dentro do ônibus, enxergar o custo da obra. E dizem que existe uma lei que obriga a instalação de placas informativas sobre obras públicas em locais de fácil visualização.

Chego ao terminal de Vila Velha, e por sorte, o ônibus que cumprirá o trajeto de retorno ao centro de Vitória já está prestes a partir. Embarco com as imagens que há tempos minha direção individual havia atropelado; perdemos grande parte de nossa percepção de gestão de nossas vidas quando nos isolamos em nossos individuais meios de transporte.

Antes de desembarcar na Av. Jerônimo Monteiro duas situações de abandono consolidam o abandono do centro: Casa Porto das Artes Plásticas, antiga sede da capitania dos portos com parte de seu reboco da fachada caído ao chão, que tristeza; mais a frente, a Fafi de tantas e tantas manifestações culturais, com seu palco externo que se transformou em estacionamento.

Que dia! Espero que o buteco do Gêge esteja aberto, preciso de uma cerveja para ajudar a descer as gestões, as quais, espero, acabem na privada.




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Lei Ficha Limpa no contexto dos levantes observados mundo afora na virada do ano - Ditaduras serviçais ao Consenso de Washington em risco


Tantas e tantos fichas sujas estão novamente imunizados pelo sagrado manto do mandato popular. Paulo Maluf, eleito deputado federal em 2010 contabilizando quase 500mil votos desfilou sua dentaria entre as cáries da imunidade parlamentar. Como explicar a absolvição de Maluf; o homem noticiado como procurado pela Interpol é nosso representante legislativo; é só ele sair da fronteira, e algemas serão fechadas em seus pulsos.
Muitos outros imundos da podre-lítica estão se rasgando de orelha a orelha; riem do projeto de lei popular Ficha Limpa. Aqui no Espírito Santo, Nilton “das ambulâncias” Baiano só precisa de uma dança de cadeiras para assumir o mandato parlamentar, na Casa de leis que tem como vice-presidente, Theodorico Ferraço, alvo de pelo menos uns dez processos administrativos, segundo informações obtidas no site http://www.excelencias.org.br/.

Maluf, Nilton Baiano, Ferraço, Sarney e sarnentos excrementos desta democracia ltda estão amparados pela vontade popular. Mesmo com a obrigatoriedade do voto, vivemos a democracia; ou não? Foi pelo voto que eles garantiram a ampliação da imunização, pois infelizmente o apelo “Ficha Limpa Já”, não foi assimilado pelo STF; que na dúvida preferiu não correr o risco de condenar um inocente, mas quem são os réus? Houvesse mais transparência por parte da justiça, por exemplo, não permitindo sigilo de justiça para improbidades administrativas já seria uma importante asséptica contribuição para desratização do cofre que guarda o erário.

O levante observado no continente Africano tem tudo pra se alastrar no planeta. O Brasil não está imune, afinal, vários vizinhos de fronteira estão experimentando novos modelos de gestão, com foco principalmente no social sustentado na defesa da soberania de exploração de seus recursos naturais. Nosso problema é que não fazemos “bom uso” uso da internet; preferimos perder horas em pornografia eletrônica digital, a participar da evolução de uma comunicação capaz de derrubar costumes medievais de dominação. Quem imaginava que a mobilização popular não fosse capaz de desestabilizar dinastias históricas, está aí o Egito, e Mubaraks é o que não faltam neste paraíso da impunidade política, chamado Brasil.

Seu candidato a presidente tem a coragem que o povo brasileiro necessita?

Eis que no Brasil golpeado por traidores, surge como salvação da pátria roubada a proposta de ampliação de escolas militares. Vão espalha...