quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Seu candidato a presidente tem a coragem que o povo brasileiro necessita?


Eis que no Brasil golpeado por traidores, surge como salvação da pátria roubada a proposta de ampliação de escolas militares. Vão espalhar escolas militares Brasil afora, enquanto mães e pais não contam sequer com a básica creche, confiável, para que trabalhem pelo sustento da família e da pátria, afinal, uma caixa de fósforo que seja tem imposto embutido. Será que esse tipo de estrutura educacional conseguirá promover cidadania, entendimento da geopolítica posta, criando futuros cidadãos à necessária consciência crítica? Será que a estrutura proposta conseguirá preparar os jovens para resistir ao desmonte que hoje segue em acelerado, sob o silêncio de militares estrelados, alguns sendo professores, ou essa só produzirá robôs humanoides, fazendo nossa rica e culta língua portuguesa se resumir na curta frase: Sim senhor! Afinal, a ordem do dia, quiçá da eternidade, estará cravada no aterrorizante alerta: Manda quem pode, e obedece quem tem carne, ossos e dentes, ainda(...).


Plataforma de extração do petróleo do pré-sal
Brasil! Uma das nações mais ricas do planeta. Rica em petróleo e gás; nióbio; água e terras agricultáveis; com um parque hidrelétrico e hidrológico entre os cinco maiores do mundo; com trilionária biodiversidade, essa, através de sua exploração consciente capaz de trazer cura para doenças que perseguem a humanidade desde o início de sua criação, hoje se arrasta nos grilhões da traição, com o povo guerreando entre si, perdido feito uma nação de brancaleones, enquanto o saque segue deixando seu rastro de miséria.

Contudo, que venha os colégios militares. Que esses produzam, além de conhecimento, cultura libertadora e de respeito a miscigenação de nosso povo, suas origens, crenças e costumes. Assegurando a todos e todas acesso à igualdade de condições de competição; quem sabe assim a meritocracia proposta tenha sustentação de fato, não a meritocracia sanguínea.

Escola base tipica do interior do Brasil
Que venha toda estrutura de educação de forma gratuita; de creches às universidades, essas com ampliação de cursos como medicina, para que jovens brasileiros não tenham que sair do Brasil se aventurando na Bolívia, Colômbia, ou sendo assassinados na Nicarágua para se tornarem médicos e médicas. Quem venham muitas bolsas para nossos potenciais futuros prêmios Nobel. Dinheiro certamente o Brasil tem para garantia de um modelo educacional liberto das amarras mercantilistas. Garantir como posto antes do golpe 75% dos royalties do petróleo do pré-sal  à educação, revogando a traição executada pós golpe, já seria um importante passo para a proliferação de creches; colégios militares; escolas, simplesmente escolas, ampliação de bolsas à pesquisa.

Será que o povo hoje conta com candidatos à presidência com coragem para enfrentar a entrega do petróleo do pré-sal anunciada na engenharia traidora posta no Grande acordo nacional; com o supremo, com tudo...(?). Se o seu candidato não tem essa coragem, por amor as crianças, muitas ainda nas embrionárias promessas de amor ou de bênçãos, não vote nele.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A orquestra sinistra que sequestrou a democracia brasileira


Tempos estranhos esses que vivemos. Manipularam todo o cenário midiático, jurídico e parlamentar do golpe, e sequestraram a democracia, para a qual muitos pagaram com a própria vida para conquistá-la. Não cassaram a Dilma Roussef, mas a democracia. Jogaram na latrina da conspiração 54 milhões de votos com a farsa das pedaladas fiscais. Pedaladas essas, segundo manifestação do próprio Ministério Público Federal, no caso da presidenta impitimada não caracterizada crime. E o resultado está aí: o desmonte do Brasil, até então soberano, e a corrupção como todos sabem não acabou, pelo contrário, parece que a fermentaram. Um exemplo de que a corrupção continua mais viva do que nunca, foi a recente prisão dos amigos do presidente usurpador por conta de suposto favorecimento na edição da MP dos Portos. Os amigos presos foram quase que instantaneamente postos em liberdade; noticiam que o pedido de liberdade partiu da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, com base de que as prisões cumpriram a finalidade. Agora fica o povo aguardando pela terceira denúncia contra Michel Temer, mas a certeza de que idêntica às outras não vai dar em nada é de desanimar, afinal, contra fatos e provas, basta ter na mão a maioria dos deputados e deputadas. Mesmo esses sendo alvos de investigações de mau uso do dinheiro público e outras patifarias nada republicanas.
Rio no deserto da Líbia
O sequestro da jovem democracia brasileira, teve aplausos não só aqui, mas de fora também, muitos. Também pudera, os articuladores do golpe logo anunciaram que jogariam na xepa do golpe as riquezas do Brasil. Portanto, chega-se fácil à conclusão de que não houve um grande acordo nacional como se imagina, mas internacional. Empresas e recursos estratégicos, como petróleo, nióbio, nosso parque hidrelétrico, nossa Amazônia, o Aquífero Guarani, entre outras riquezas, todas fundamentais para garantia de futuro do Brasil como Nação soberana foram e estão sendo entregues à grandes empresas internacionais na liquidação pós-golpe. Cadê aqueles países que defendem democracia em terras alheias; alguns tão defensores que chegam a enviar militares para implantação ou restauração da democracia mundo afora? Países como o Reino Unido, esse ainda respirando monarquia; os EUA dos delegados que ignoram o desejo popular e que tanto desejaram a democracia na Líbia e no Iraque; a França que até ontem era dona do Haiti, não se viu nenhuma nota oficial desses países sobre o sequestro da jovem democracia brasileira. O que se sabe é que pós derrubada dos governos da Líbia e do Iraque, empresas desses países estão levando o petróleo, e endividando, principalmente o Iraque e a Líbia, na reconstrução do que eles destruíram, na suja mentira de defesa dos povos desses países; no caso da Líbia, estão também levando a água, que prometia transformar o país no celeiro produtor de alimentação da África. No caso do Haiti, o presidente eleito pelo povo deposto de pijama na madrugada.
O presidente Putin inspecionando armamento
Mas aqui os exploradores, aqueles que fazem do planeta Terra quintal não precisam enviar tropas, realizar gastança descomunal no transporte de sua logística de guerra; aqui há traidores infiltrados que usam caneta sob o silêncio quase cúmplice de um povo ignorante que permitiu não só entrega do Brasil aos exploradores internacionais, mas que também permitiu o sequestro à luz do dia da democracia. Povo que anda sumido, talvez perdidos em templos e procissões. A corrupção vomitada diuturnamente na mídia para sustentar o golpe, essa também desapareceu, igual ao som de panelas batendo nas varandas, muitas gourmets. O brado de “sou brasileiro com muito orgulho e amor”, esse também sumiu, embora especialistas afirmam que ele retorna no Copa da Rússia, o país vermelho, mas diferente do Brasil atual, nação respeitada.
Pois é. Este ano, mais do que eleição teremos seleção brasileira. E o ópio futebol monopolizará as discussões no pais da chuteira, enquanto se ignora o país no presente, assassinando o futuro da Nação. Contudo, pela ausência de liderança, chego a duvidar que tenhamos eleições; os golpistas manterão em cativeiro nossa jovem democracia, estendendo a agonia de um país que retorna à secular condição de quintal dos exploradores que aqui chegaram com a cruz e o canhão. Logo se abrirão mais centenas de igrejas, sim, claro, criam-se novos campeonatos no país da chuteira, e tudo bem. Mundo, o quintal é aqui! Entrem e sirvam se à vontade. Caso queiram podem temperar com o suor e o sangue do povo.





quarta-feira, 14 de março de 2018

Muito mais que um ponto na curva; tudo é uma reta de absurdos sem pausa para a poesia


Estou aqui, ouvindo Miss Sarajevo com U2 e o tenor Luciano Pavaroti. Essa balada surgiu em 1995 (U2 e Brian Eno), pegando os retalhos do cerco a Sarajevo por tropas da Sérvia, após a declaração de independência da Bósnia, ocorrida em 1 de março de 1992, e o concurso Miss Sarajevo que dá nome a canção. O cerco de Sarajevo por tropas sérvias é considerado o mais longo a uma cidade na era moderna. Teve início em 5 de abril de 1992, encerrando em 29 de fevereiro de 1996. O Concurso de Miss, teve a finalidade de trazer os olhos do mundo para os horrores dessa guerra. Essa canção que pega emprestado o nome do concurso tem uma musicalidade que ultrapassa as fronteiras das línguas e das religiões. A mistura da suave voz do Bono Vox, com a trovejante e maravilhosa voz do Luciano Pavaroti, as instrumentalidades do arranjo, eleva-nos a patamares intangíveis conscientemente, trazendo quase a libertação do espírito, tamanha leveza que essa canção consegue produzir, embora com tudo, inspirada na dor.
O HORROR SARAJEVO

Coincidentemente, enquanto ouvia Miss Sarajevo, saltou na tela a informação de que empresa brasileira está ganhando dinheiro com guerras fabricadas para saquear nações, vendendo bombas de fragmentação (cluster), lá no rico, porém, miserável Iêmen. Por segundos desejei que meu espirito alçasse sua libertação, mas seria covardia com minhas ideias. Tantos horrores para que um número reduzido de viajantes da Nave Terra tenha dinheiro, poder, petróleo. A guerra civil no Iêmen, na Síria e a do Líbano, alguém duvida que são fabricadas? Olhe para esses países no mapa, pense no petróleo e sua logística de transporte, na água que daria à Líbia produzir e exportar alimento para todo o Continente Africano... e bingo! Encontrará, não as bombas de destruição em massa que alegavam possuir o agora destruído Iraque de Sadan Hussein, mas as respostas para tantas guerras, em um mundo que sobra tecnologias de tradução de línguas e dialetos.

CIVIS FERIDOS NO IÊMEN
Segundo o relatório da Handicap Internacional, 98% dasvítimas deixadas pelas bombas de fragmentação são civis. E não é de agora que bombas fabricadas no Brasil estão matando civis no Iêmen, a bola da vez na geopolítica do petróleo. O jornal O Globo em dezembro de 2016 noticiou que bombas de fragmentação produzida no Brasil atingiram as proximidades de duas escolas na cidade de Saada. O Brasil, não é signatário do Tratado de Dublin, originado na Convenção de Oslo, quando cento e onze países manifestaram apoio a proibição de uso, fabricação, armazenamento e transferência de bombas de fragmentação, a qual teve laboratório na Alemanha de Hitler, então batizada de Sprengbombe Dickwandig; a arma foi a primeira bomba “cluster”, ou bomba de dispersão que causou pânico e terror durante os bombardeios da Luftwaffe, a força aérea do Terceiro Reich, sobre o Reino Unido na 2ª Guerra Mundial.

CRIANÇAS - AS PRINCIPAIS VITIMAS
Alguns vão dizer: O Brasil não pode aderir ao tratado de Dublin. Guerras, dependendo do ponto de vista, podem ser altamente lucrativas; o país não pode ficar de fora desse mercado. Se não for o Brasil, serão outros que fabricarão e venderão. Já outros, creio que a maioria, não aceitam esse mercado da morte, do saque às nações pós fabricação dos conflitos, pois consideram à perda de vidas inocentes. As bombas de fragmentação na prática, tem o mesmo poder de destruição das armas químicas, já que seu fundamento é estilo contêiner, pois a primeira explosão é a de lançamento, e ao se aproximar do solo, ocorre uma segunda explosão, a qual é capaz de espalhar “micro bombas” em área próxima de 30.000 m²; as vezes essa segunda explosão não ocorre, tornando seus impactos semelhantes aos de minas terrestres, artefato proibido em mais de 150 países pelo tratado de Otawwa (1997), o qual entrou em vigor no Brasil em 1999.

Em vez de exportar bombas que matam civis, inclusive crianças mundo afora, queria ver o Brasil exportando esperança, mas até ela anda sumida em nosso país. Dizem que ela foi abduzida, e só volta quando sentir esperança por dias melhores.  

Seu candidato a presidente tem a coragem que o povo brasileiro necessita?

Eis que no Brasil golpeado por traidores, surge como salvação da pátria roubada a proposta de ampliação de escolas militares. Vão espalha...