quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cômpito humano

Queixamos da violência em todas as condições, dos maus tratos à idosos e crianças, ao meio ambiente, mas não nos damos conta de que a resposta para esse caos está no resgate da essência humana, perdida na busca de uma suposta felicidade externa.

Vivemos uma nova velha forma suicida humanóide. Deixamos o homo sapiens e nos encontramos na era do homo podiuns. Que compete com tudo e com todos. O Deus desse novo ser humanóide, está na mitologia greco-romana: Narciso. Ele se auto admira, não consegue enxergar que o lago é raso, por conta de identificar potenciais disputas em tudo que vê pela frente.

A cultura competitiva posta, faz essa nova espécie menosprezar os fragmentos de felicidades; desejos conquistados, a medida que vão surgido outros, logo são deixados de lado. E fica a essência humana perdida na abstração da busca nunca alcançada, pois o homem esquece de vasculhar seu próprio interior.



Depois de Aton; o Bezerro de ouro; Deus, o Criador de todas as coisas, eis o ressuscitar do deus indivíduo, Narciso, que só não acha feio o que é espelho.


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