quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A quem interessa plantar o ódio e a intolerância que divide o Brasil?

Geral no Maracanã - Futebol, esporte popular
O futebol brasileiro que antes unia torcedores em paixões e risos estimulados em gozações inocentes, hoje divide torcidas em irracionais batalhas sangrentas. Bons tempos aqueles do mesclado espetáculo da geral, o futebol como esporte popular, com torcidas em mosaico de cores e escudos. A divisão no futebol na virada do século XXI pelo que observamos não foi suficiente. A prática religiosa que ontem emanava paz, hoje destila ódio e intolerância; sendo normal (?) disputas dentro de denominações comuns, protestantes ou não; disputas não pela misericórdia e o amor d’Ele, que pregava o amor e a tolerância, mas pelo poder simplista de dominação. Enquanto a disputa acirra, muitos estão deixando a paixão por seu time do coração, deixando de rir vitórias e derrotas; deixando a fé, tão importante na união de multidões nas religiões e denominações diversas. Liberdade religiosa só na vilipendiada Constituição Federal do Brasil.
Sem legenda - a imagem e a história fala por si
O povo, que ontem era unido por direito à cidadania e dignidade, em defesa do ambiente comum a todos, em defesa das crianças e dos idosos, hoje se encontra dividido; distinguidos na insana divisão: coxinha e “pão com mortadela. Coxinha, aliás, o verdadeiro coxinha, tem como carimbo oficial a fixação nas cores verde e amarelo, traduzido em um patriotismo idiota, que sequer o desperta para perceber o desmonte da Pátria em curso. O coxinha se diz em defesa das crianças, mas sequer percebe que ao seu redor há uma multidão de crianças famintas revirando lixões atrás da primeira refeição do dia no país mais rico da América Latina, um dos mais ricos do mundo; e não faz tanto tempo O Brasil alcançava o patamar de 6ª economia do planeta ultrapassando o Reino Unido. Coxinha infla o peito para criticar o bolsa família, dizendo que pobre não precisa de peixe, mas sim de vara para pescar, mas sequer sussurra contrariedade ao “bolsa moradia”, e mais recentemente o “bolsa mudança”, além de outras “bolsas” de garantias para ultrapassar o teto constitucional a membros do judiciário e ministérios públicos. Vive na seletividade do ódio. Ódio ao “pão com mortadela” e as bandeiras que esse defende.
A lenda - a qual espero sem des-arranjo de "governabilidade"
O pão com mortadela, em sua imensa maioria se sente feliz por não ser coxinha, fortalecendo a divisão imposta pelo poder oculto, o Sistema dominante, que trabalha essa divisão desde a criação do futebol de torcidas, das divisões religiosas. O pão com mortadela ama ser identificado como o rebelde visionário, o esquerda, mas quando a esquerda chega ao poder esquece do papel de se manter à esquerda, vigilante ao governo, pois mesmo que esse tenha sido eleito com bandeiras consideradas esquerdas, muitos as esquecem na subida da rampa do poder, no frágil discurso de assegurar a governabilidade.
Pão com mortadela e coxinha não podem esquecer que povo, no conceito da democracia global vigente vai ser sempre povo, e governo, sempre governo à serviço daqueles que o financia; cabendo unicamente ao povo, mesmo dividido nesse conceito, apenas a homologação da maldade governamental por meio do voto, ou seja, atesta por meio de seu voto as maldades praticadas contra si... O pão com mortadela e o coxinha deviam buscar abandonar as diferenças de certa forma fabricadas, e trabalhar a conscientização; principalmente dos desgarrados dessa insana disputa. Não na imposição, mas com exemplos que borbulham incessantemente no caldeirão dos divididos, afinal, ambos são devorados pelo Sistema que divide e domina.
Coxinha e pão com mortadela deviam se auto perguntar: A quem interessa a divisão do povo brasileiro? O pivô do fortalecimento dessa divisão, tanto em torcidas de futebol como simplesmente do povo brasileiro é a grande mídia. Disso não há dúvidas. Ontem o pão com mortadela tirou o óculo Globo; hoje quem tira esse óculo é o coxinha. Todos aparentemente parecem unidos na #GloboLixo. Aliás, ambos devem buscar se conscientizar que a grande mídia não trabalha com a verdade, mas somente na manipulação da realidade, ultimamente focada na divisão do povo. Por exemplo: em vez de identificar os sujeitos, quando abordam questões tipo: padre ou pastor pedófilo, ladrão, personificam a religião ou denominação pois assim agudam a divisão. Foi o que fizeram com o futebol. A corrupção que ontem era tratada como escândalo, hoje, com raríssimas exceções, é lançada não como informação repugnante, mas como uma simples receita de bolo, banalizando o que já foi de certa forma raro antes, principalmente com relação ao volume das cifras roubadas da Pátria, de seu povo. A grande mídia quando noticia simplesmente e propositalmente a quebra de imagens religiosas chuta para longe a liberdade religiosa, acentuando à divisão, principalmente dos mais humildes, vítimas de frente do ódio e da intolerância, enquanto todos são roubados no mais essencial: A dignidade da pessoa humana como princípio absoluto, assegurado no Artigo 5° da Constituição federal do Brasil.
Nióbio -escondem sua existência igual o petróleo do passado
O Brasil de ontem, no qual se duvidou à existência de petróleo na camada abaixo do pré-sal, vai sendo roubado exatamente por aqueles que desdenhavam a existência desse petróleo. Estão levando empresas e recursos estratégicos do povo. E não vão parar no petróleo, nas empresas estratégicas como a Eletrobrás, nossos aeroportos e portos. Em breve desnacionalizarão as jazidas de nióbio. Não divulgam, mas o Brasil possui 98% das jazidas de nióbio do mundo. Não fosse esse precioso elemento a indústria aeroespacial, bélica, nuclear e outras não avançariam, a conquista do espaço se restringiria a HQ de Flash Gordon.

É preciso mais do que nunca de União. Enquanto brigamos pelas ideias fabricadas para dividir o povo, lembre-se: coxinha e pão com mortadela são alimentos baratos devorados pelo Sistema capitalista que tem como oxigênio ideias fascistas, combustível para o pensamento homogêneo, espelho da sociedade de consumo, já que as diferenças só são admitidas se puder ser transformada em mercadoria. No momento, como alerta a canção, a carne mais barata no mercado é a carne do trabalhador

3 comentários:

Unknown disse...

Sensacional, Mano!

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Bruno Bastos disse...

Fernando, a janela do mundo para o BRASIL!

Seu candidato a presidente tem a coragem que o povo brasileiro necessita?

Eis que no Brasil golpeado por traidores, surge como salvação da pátria roubada a proposta de ampliação de escolas militares. Vão espalha...