quinta-feira, 21 de março de 2013


Brasil à venda

Quem dá mais por um país localizado ao sul do Equador? É lastimável ver o nosso Brasil fazendo tour global de pires na mão esmolando para economias em colapso, enquanto observamos que nosso modelo de política econômica, sustentado à exportação de produtos primários (agricultura e extrativismo mineral) permanece a mesma desde as últimas décadas do século XIX.

Idêntico aos governos de pensamento neoliberal, os últimos governos brasileiro rodam os cinco continentes na tentativa desesperada de vender as vantagens de nossa terra. Cabrais chegam de todos os continentes para ver o que ainda pode ser explorado a preço de banana aqui na terra brasilis.

A entrega é total. Pode chegar rapineiros do século XXI, aqui vocês tem isenções fiscais, e ajustes constitucionais para ficarem a vontade na rapina.

A prioridade cega então concedida aos interesses do agronegócio tem anulado o papel social enraizado na agricultura familiar; por isso que os produtos que chegam à nossa mesa estão a cada dia impagáveis; a farinha nossa de todos os dias, por exemplo, esta custando atualmente quase R$5,00/k. E o governo, pouco ou nada faz para reverter essa tendência destruidora do patrimônio nacional. E assim como a mídia empresa, busca esquecer o MST.

A voracidade do capital estrangeiro, observada nos afiados e reluzentes caninos que dilaceram qualquer reação de nossa autonomia econômica e industrial deve ser as condicionantes dos estrangeiros que pingam em nosso pires, que em contrapartida, recebem generosas renúncias fiscais, brindada costumeiramente com a engenharia financeira do Banco “NACIONAL” de Desenvolvimento, com custos praticamente nulos para os agentes do imperialismo que aqui aportam para explorar atividades econômicas de natureza pública. A qualidade dos serviços de energia e de telecomunicações, mais a desenvoltura das Agencias Reguladoras estão aí para quem quiser refletir.

Se o Brasil é o oásis no deserto econômico mundial, nossa postura devia ser mais soberana, afinal, oportunidades não faltam para dizer ao mundo que aqui não existe servilismo. Mas quando saímos por aí de pires na mão, acredito, estamos reafirmando nossa lógica neo-colonial.


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