quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Amazônia e o verde que deu rasteira nas árvores

Agoniza a Amazônia de rios assoreados por mortos peixes. Vidas do pulmão do mundo agonizam.

Rios antes caudalosos, cheios de peixe, afloram o fundo de mosaico de lama endurecida pelo sol escaldante, e claro, pela ação predatória econômica no patrimônio da humanidade, a Floresta Amazônica. Debate-se na margem de rios quase nus de vida, o último bagre.

Chora o ribeirinho, cada vez mais ribeiro, face o acuo aplicado por rebanhos, que pintam de branco a moribunda floresta que sem poder correr, sente arder em faíscas milenares acarvoados troncos, que aguardam o capim para despistar o holocausto.

O Ribeirinho que antes tinha sua fonte de alimento ao alcance da janela num simples arremesso com isca certa. Agora sai em busca de outros remansos.

Sem ranço do gado, espera buscar sorte grande na cidade. Poder catar papelão, e no fim de semana, comer a costela sem procedência assada no carvão sem certificação.

Mas tudo passa. Logo virão as chuvas que afogam o sul do Brasil e novamente o verde voltará, embora mais fraco, rasteiro e pisado, mas dizem que a solução virá com a máquina que transforma dinheiro em alimento.

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