quinta-feira, 18 de junho de 2009

Psiu

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. Essa profunda reflexão do líder Martin Luter King Júnior que abre meu blog ecoa há décadas, então nos damos conta de que, embora alguns escrevam, outros sequer leem; todos permanecermos mudos. E o mal avança.

É normal permanecer sentado frente ao telejornal, enquanto estouram mais um, dos mais de 300 atos secretos da mesa diretora do Senado. Neto e sobrinha do Imortal, pela Academia Brasileira de Letras, senador José Sarney, nomeados para a instalação da dominação familiar de um dos principais pilares dos poderes do Brasil, tudo de forma sigilosa.

Por que sigilo se as coisas saltam aos nossos olhos e nem um grito? Sequer o brado retumbante que querem que acreditemos. Hoje Sarney. Ontem foi quem mesmo? Foram tantos desde o Pau Oco. E nos silenciamos frente à fogueira.

O silêncio é o mais forte aliado da instalação de acomodação do “enquanto sobrevivente”; enquanto eles vivem e se proliferam, alimentados por um silêncio com um arsenal repleto de gritos.

Mas ninguém grita. Alguns até escrevem, mas a maioria não tem tempo para ler; e o mal tem pressa.

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