Quem dá mais por um país localizado ao
sul do Equador? É lastimável ver o nosso Brasil fazendo tour global de pires na
mão esmolando para economias em colapso, enquanto observamos que nosso modelo
de política econômica, sustentado à exportação de produtos primários (agricultura
e extrativismo mineral) permanece a mesma desde as últimas décadas do século
XIX.
Idêntico aos governos de pensamento
neoliberal, os últimos governos brasileiro rodam os cinco continentes na
tentativa desesperada de vender as vantagens de nossa terra. Cabrais chegam de
todos os continentes para ver o que ainda pode ser explorado a preço de banana aqui
na terra brasilis.
A entrega é total. Pode chegar
rapineiros do século XXI, aqui vocês tem isenções fiscais, e ajustes
constitucionais para ficarem a vontade na rapina.
A prioridade cega então concedida aos
interesses do agronegócio tem anulado o papel social enraizado na agricultura
familiar; por isso que os produtos que chegam à nossa mesa estão a cada dia
impagáveis; a farinha nossa de todos os dias, por exemplo, esta custando
atualmente quase R$5,00/k. E não adianta reclamar do preço do tomate; melhor é renovar a dieta com roletes de eucalipto assado ao molho de mamona.E o governo, pouco ou nada faz para reverter essa
tendência destruidora do patrimônio nacional. E assim como a mídia empresa,
busca esquecer o MST.
A voracidade do capital estrangeiro,
observada nos afiados e reluzentes caninos que dilaceram qualquer reação de
nossa autonomia econômica e industrial deve ser as condicionantes dos
estrangeiros que pingam em nosso pires, que em contrapartida, recebem generosas
renúncias fiscais, brindada costumeiramente com a engenharia financeira do
Banco “NACIONAL” de Desenvolvimento, com custos praticamente nulos para os agentes
do imperialismo que aqui aportam para explorar atividades econômicas de
natureza pública. A qualidade dos serviços de energia e de telecomunicações,
mais a desenvoltura das Agencias Reguladoras estão aí para quem quiser
refletir.
Se o Brasil é o oásis no deserto
econômico mundial, nossa postura devia ser mais soberana, afinal, oportunidades
não faltam para dizer ao mundo que aqui não existe servilismo. Mas quando
saímos por aí de pires na mão, acredito, estamos reafirmando nossa lógica
neo-colonial.
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