Outro exemplo de agressão ao
ambiente capixaba e submissão do “E$tado”, são as contíguas plantações de
eucalipto, muitas substituindo nossas florestas de montanhas, cobertura importante para retenção das águas da chuva que garantem vida as cidades
distantes.
Essas plantações que alguns
tolos acreditam se tratar de florestas plantadas, não tem nada de ecológico; a
maior parte de produção da celulose é destinada para publicidade, em ampla
maioria a de consumo; quase nada é destinada para os caros livros. É importante
destacar que as plantações de eucalipto não são florestas. Para ser floresta é
preciso ter diversidade. Qual bicho de nossa fauna que incluiria na sua dieta a
semente do eucalipto, sua folha, ou seu tronco sedento por água, iniciado na raiz pivotante
que vai buscar águas nos confins do lençol freático? Nenhum. Apenas um inseto,
que surge no cenário, a formiga cortadeira, nossa saúva que saudamos que consome
as folhas do eucalipto.
Para combater essa heroína
de nossos bosques, as plantações são “defendidas” por iscas venenosas, carregadas
até as colônias, que ao entrar em processo de decomposição contaminam o lençol
freático, logo, venenosa fica nossa água.
Enfim, a pior agressão que
cometemos com o ambiente, não é o tempo que permanecemos no chuveiro, mas no
nosso silêncio. O assassinato da água que nos garante vida, ocorre antes dela sair nas torneiras e chuveiros.
Nossos bosques têm mais vida
sim, mas até quando?
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