terça-feira, 21 de novembro de 2017

A saída do poço não está no início, mas no fim – a ficha vai cair

Se alguém me perguntasse há alguns meses atrás o que eu pensava sobre o golpe aplicado pela quadrilha parlamentar, como segredou o senador Jucá com o Machado: “Com o Supremo, com tudo...”, contra a democracia brasileira, contra direitos do povo brasileiro, contra a soberania do Brasil em curso, não titubearia, e logo dispararia cobras, lagartos, asteriscos e tals sobre os traidores e os idiotas, que vestindo o uniforme da corrupta CBF e batendo panelas deram apoio ao golpe.


Industria naval - abortado submarino nuclear brasileiro
Quando do entendimento da engenharia do golpe que estava em curso, ainda em condição embrionária, amigos meus se tornaram, digamos, potenciais inimigos, por eu simplesmente alertar da trama, que hoje cristalina mostra que o que estava em curso não era o combate a corrupção, como pregado, mas o desmonte do Brasil, à entrega de empresas e recursos naturais estratégicos. Especialmente a Rede Globo de televisão, hoje sendo abastecida com polpudas verbas federais de publicidade, usou diuturnamente toda a sua grade jornalística para alardear as “criminosas” pedaladas fiscais do governo Dilma Rousseff, as quais há manifestação do MPF de que as tais pedaladas não configuram crime, tendo inclusive pedido o arquivamento. O povo, em especial os idiotas do baticum nas panelas, pegos na teia do imbecil conflito do Verde & Amarelo X Vermelho se deixou levar.


Arte simbolizando a entrega da Base de Alcântara
É possível que esse povo idiota ainda acredita que as pedaladas foram criminosas, e que inexiste no contexto do golpe a subtração de direitos do povo, em especial do povo trabalhador, agora sob o julgo de uma “moderna CLT”; o ataque vil a soberania militar, econômica e energética do Brasil que estava em curso de conquista. Afinal, foi a Globo, que no episódio da delação de propina Fifa/CBF/Rede Globo, investigou a si, deu o veredicto de inocente.


Execução do rei Luís XIV
Se me perguntarem hoje o que eu penso sobre os efeitos colaterais que começam a surgir pós-golpe jurídico-parlamentar aplicado para sustentação da maior fraude processual de impeachment de uma presidente eleita no voto, seguindo os preceitos da democracia responderei: Por enquanto ainda estamos em queda livre; estou torcendo para que cheguemos logo no fim do poço. Quem sabe assim, com o baque das costelas e crânios esmagados o povo não acorda para a luta, para o resgate das conquistas subtraídas. Foi assim na França em 1789. Aqui estamos em condição muito parecida... que chegue logo o fim do abismo, para assim, o povo, idêntico ao francês, ter um encontro com sua dignidade.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

No Brasil que bate recorde de safra de grãos o futuro desmaia de fome

O que está faltando para que o povo de: coxinhas, mortadelas e neutros da senzala Brasil se levante contra o açoite do chicote dos corruptos que ocuparam a casa grande Brasil, e que estão levando o país a aniquilar seu futuro? Que povo é esse meu Deus, que anestesiado assiste ao noticiário de que uma criança desmaiou de fome numa escola pública no coração do poder, a capital Brasília, o centro de localização do tripé constitucional: Executivo, Legislativo e Judiciário, e que restringe apenas comentar o resultado de seu time? Que covardia é essa escondida nas fervorosas e eloquentes discussões do conflito do Verde & Amarelo X Vermelho, enquanto crianças deste imenso e ainda rico Brasil varonil lutando pela libertária educação desmaiam de fome, enquanto malas de dinheiro de corruptos viajam em táxis madrugada afora, e outras tantas armazenadas em bunkers?

Crianças sem merenda em Humaitá-AM
Senti na pele e no estômago o que aconteceu com essa criança em Brasília, pois eu, quando criança, encontrava-me no que classificam hoje em condição de miséria. Tal situação fazia com que os coleguinhas tripudiassem de mim, da minha roupa puída; os “panos” no rosto, que para alguns era como se eu portasse lepra medieval...e o pior: também tinha uma professora de nome Doroti (essa mulher marcou minha vida. Lembro-me dela até hoje...) que violentava minha dignidade humana, meu direito de criança, e claro, minha condição de também vítima da corrupção que assassina futuro de gerações, e faz crianças desmaiarem de fome.

A tripudiação de ontem foi traduzida no bullying da atualidade, o que de certa forma, à época me levava a desanimar de ir à escola no subúrbio carioca: a escola estadual Antonio Maceo, em Parque Anchieta; o que me dava ânimo era a merenda: a preferida era macarronada com salsicha, mas até o encaroçado, mas abençoado tutu com ovo descia... Estudava em blocos de resto de material gráfico, que meu pai, à época compositor gráfico fazia em seus bicos nas gráficas cariocas, e quando desempregado, até papel de pão servia; no barraquinho de uma micro janela só, a escuridão para estudar era diminuída com a luz de uma vela. Hoje com meus 5.4, assistindo a esse assassinato do futuro lembrei até do perfume da merenda que me estimulava a enfrentar a turma e a Doroti. E fiquei a refletir: Se no centro rincão do país há criança desmaiando de fome na escola... como será que se encontram nossas crianças nas escolas do norte e nordeste brasileiro, nos povoados longínquos da Amazônia, nos sertões mineiro e baiano...

As malas e caixas do Gedel do PMDB-BA
Hoje, com comida em casa sei que o desânimo tem me tomado, levando-me à ter receio do futuro, pois vejo um povo apático ao cenário de caos que vem sendo construído pelos traidores da Pátria Brasil, que gargalham do idiota conflito do Verde & Amarelo X Vermelho, enquanto os traidores carregam malas de dinheiro, quiçá contêineres que mal fecham de tanto dinheiro subtraído do povo, do futuro da Nação.


No resumo geral, é fácil compreender como é mantido o bem-estar social das nações que vampirizam nossas empresas e recursos naturais estratégicos, enquanto nossas crianças desmaiam de fome buscando por seu futuro...

Fechando a compreensão, deixo uma tirinha retirada do livro: Manejo Ecológico de Pragas e Doenças, da doutora Ana Primavesi: “Pessoas subnutridas de mães subnutridas podem desenvolver cérebros 20% menores do que o comum. Isso significa incapacidade total de aprendizado. É a criação de mão-de-obra não qualificada, barata, pelo sistema de abelhas e formigas, que também criam suas operárias através de subnutrição”. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A quem interessa plantar o ódio e a intolerância que divide o Brasil?

Geral no Maracanã - Futebol, esporte popular
O futebol brasileiro que antes unia torcedores em paixões e risos estimulados em gozações inocentes, hoje divide torcidas em irracionais batalhas sangrentas. Bons tempos aqueles do mesclado espetáculo da geral, o futebol como esporte popular, com torcidas em mosaico de cores e escudos. A divisão no futebol na virada do século XXI pelo que observamos não foi suficiente. A prática religiosa que ontem emanava paz, hoje destila ódio e intolerância; sendo normal (?) disputas dentro de denominações comuns, protestantes ou não; disputas não pela misericórdia e o amor d’Ele, que pregava o amor e a tolerância, mas pelo poder simplista de dominação. Enquanto a disputa acirra, muitos estão deixando a paixão por seu time do coração, deixando de rir vitórias e derrotas; deixando a fé, tão importante na união de multidões nas religiões e denominações diversas. Liberdade religiosa só na vilipendiada Constituição Federal do Brasil.
Sem legenda - a imagem e a história fala por si
O povo, que ontem era unido por direito à cidadania e dignidade, em defesa do ambiente comum a todos, em defesa das crianças e dos idosos, hoje se encontra dividido; distinguidos na insana divisão: coxinha e “pão com mortadela. Coxinha, aliás, o verdadeiro coxinha, tem como carimbo oficial a fixação nas cores verde e amarelo, traduzido em um patriotismo idiota, que sequer o desperta para perceber o desmonte da Pátria em curso. O coxinha se diz em defesa das crianças, mas sequer percebe que ao seu redor há uma multidão de crianças famintas revirando lixões atrás da primeira refeição do dia no país mais rico da América Latina, um dos mais ricos do mundo; e não faz tanto tempo O Brasil alcançava o patamar de 6ª economia do planeta ultrapassando o Reino Unido. Coxinha infla o peito para criticar o bolsa família, dizendo que pobre não precisa de peixe, mas sim de vara para pescar, mas sequer sussurra contrariedade ao “bolsa moradia”, e mais recentemente o “bolsa mudança”, além de outras “bolsas” de garantias para ultrapassar o teto constitucional a membros do judiciário e ministérios públicos. Vive na seletividade do ódio. Ódio ao “pão com mortadela” e as bandeiras que esse defende.
A lenda - a qual espero sem des-arranjo de "governabilidade"
O pão com mortadela, em sua imensa maioria se sente feliz por não ser coxinha, fortalecendo a divisão imposta pelo poder oculto, o Sistema dominante, que trabalha essa divisão desde a criação do futebol de torcidas, das divisões religiosas. O pão com mortadela ama ser identificado como o rebelde visionário, o esquerda, mas quando a esquerda chega ao poder esquece do papel de se manter à esquerda, vigilante ao governo, pois mesmo que esse tenha sido eleito com bandeiras consideradas esquerdas, muitos as esquecem na subida da rampa do poder, no frágil discurso de assegurar a governabilidade.
Pão com mortadela e coxinha não podem esquecer que povo, no conceito da democracia global vigente vai ser sempre povo, e governo, sempre governo à serviço daqueles que o financia; cabendo unicamente ao povo, mesmo dividido nesse conceito, apenas a homologação da maldade governamental por meio do voto, ou seja, atesta por meio de seu voto as maldades praticadas contra si... O pão com mortadela e o coxinha deviam buscar abandonar as diferenças de certa forma fabricadas, e trabalhar a conscientização; principalmente dos desgarrados dessa insana disputa. Não na imposição, mas com exemplos que borbulham incessantemente no caldeirão dos divididos, afinal, ambos são devorados pelo Sistema que divide e domina.
Coxinha e pão com mortadela deviam se auto perguntar: A quem interessa a divisão do povo brasileiro? O pivô do fortalecimento dessa divisão, tanto em torcidas de futebol como simplesmente do povo brasileiro é a grande mídia. Disso não há dúvidas. Ontem o pão com mortadela tirou o óculo Globo; hoje quem tira esse óculo é o coxinha. Todos aparentemente parecem unidos na #GloboLixo. Aliás, ambos devem buscar se conscientizar que a grande mídia não trabalha com a verdade, mas somente na manipulação da realidade, ultimamente focada na divisão do povo. Por exemplo: em vez de identificar os sujeitos, quando abordam questões tipo: padre ou pastor pedófilo, ladrão, personificam a religião ou denominação pois assim agudam a divisão. Foi o que fizeram com o futebol. A corrupção que ontem era tratada como escândalo, hoje, com raríssimas exceções, é lançada não como informação repugnante, mas como uma simples receita de bolo, banalizando o que já foi de certa forma raro antes, principalmente com relação ao volume das cifras roubadas da Pátria, de seu povo. A grande mídia quando noticia simplesmente e propositalmente a quebra de imagens religiosas chuta para longe a liberdade religiosa, acentuando à divisão, principalmente dos mais humildes, vítimas de frente do ódio e da intolerância, enquanto todos são roubados no mais essencial: A dignidade da pessoa humana como princípio absoluto, assegurado no Artigo 5° da Constituição federal do Brasil.
Nióbio -escondem sua existência igual o petróleo do passado
O Brasil de ontem, no qual se duvidou à existência de petróleo na camada abaixo do pré-sal, vai sendo roubado exatamente por aqueles que desdenhavam a existência desse petróleo. Estão levando empresas e recursos estratégicos do povo. E não vão parar no petróleo, nas empresas estratégicas como a Eletrobrás, nossos aeroportos e portos. Em breve desnacionalizarão as jazidas de nióbio. Não divulgam, mas o Brasil possui 98% das jazidas de nióbio do mundo. Não fosse esse precioso elemento a indústria aeroespacial, bélica, nuclear e outras não avançariam, a conquista do espaço se restringiria a HQ de Flash Gordon.

É preciso mais do que nunca de União. Enquanto brigamos pelas ideias fabricadas para dividir o povo, lembre-se: coxinha e pão com mortadela são alimentos baratos devorados pelo Sistema capitalista que tem como oxigênio ideias fascistas, combustível para o pensamento homogêneo, espelho da sociedade de consumo, já que as diferenças só são admitidas se puder ser transformada em mercadoria. No momento, como alerta a canção, a carne mais barata no mercado é a carne do trabalhador

Seu candidato a presidente tem a coragem que o povo brasileiro necessita?

Eis que no Brasil golpeado por traidores, surge como salvação da pátria roubada a proposta de ampliação de escolas militares. Vão espalha...